1.224 Visualizações

Os incêndios florestais na Rússia terão consumido até agora 10 dez mil milhões de euros, ou 1 por cento do PIB russo em 2010, estimam peritos dos bancos HSBC da Rússia e do Uralsib citados pelo diário económico Kommersant.

Segundo o jornal, trata-se apenas dos prejuízos directos e a curto prazo, considerando que ainda é preciso fazer as contas a longo prazo.

Os peritos prognosticam a queda da produção, assinalando que no terceiro trimestre, as autoridades poderão reconhecer a “estagnação” na economia.

A proibição temporária da exportação de cereais provocará à Rússia “perdas superiores a 2 500 mil euros” e “a inflação alimentar disparará até aos 9,5 por cento”, acrescenta o jornal.

Porém, as consequências a longo prazo poderão ser ainda mais graves.

“Para avaliar adequadamente os prejuízos provocados pelo calor e os incêndios, são necessários estudos profundos. Têm também expressão monetária real os prejuízos das pessoas provocados pela deterioração da qualidade do meio ambiente”, sublinha Alexandre Morozov, perito do banco HSBC.

Neste verão a Rússia registou até ao momento 26 mil fogos florestais numa área de 750 mil hectares. No combate às chamas participam mais de 160 mil bombeiros, apoiados por 26 meios técnicos, incluindo 42 aviões e helicópteros.

Alexandre Frolov, director dos Serviços Meteorológicos da Rússia, declarou que o seu país nunca conheceu uma onda de calor tão intenso durante os mil anos da sua história.

Moscovo voltou a acordar sob um pesado manto de fumo e os meteorologistas prevêem mais um dia quente e com fumo na capital russa. O mercúrio nos termómetros poderá chegar aos 38 graus centígrados e não se espera precipitação.

Fonte: JN

Deixe um comentário